SONETO DO PRAZER EPHEMERO
Dizem que o rei cruel do Averno immundo
Tem entre as pernas caralhaz lanceta,
Para metter do cu na aberta greta
A quem não foder bem ca neste mundo:
Tremei, humanos, deste mal profundo,
Deixae essas lições, sabida peta,
Foda-se a salvo, coma-se a punheta:
Este prazer da vida mais jucundo.
Si pois guardar devemos castidade,
Para que nos deu Deus porras leiteiras,
Sinão para foder com liberdade?
Fodam-se, pois, casadas e solteiras,
E seja isto ja; que é curta a edade,
E as horas do prazer voam ligeiras!
by Bocage
Bom dia!até já!
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário